23 de setembro de 2017
Evangélicos
astrólogos ressurgem com força!
Todos os dias alguns de
meus leitores me escrevem perguntando sobre o que acontecerá no dia 23 de
setembro de 2017. Basta consultar Mr. Google e ele fornecerá as mais diversas
opiniões. A maioria dos comentaristas relatam que no 23 de setembro de 2017
ocorrerá a grande profecia de Apocalipse 12 sobre a mulher com dores de parto
para dar à luz e o dragão querendo lhe devorar o filho que nascerá.
Algumas profecias da
Bíblia, como a de Apocalipse 12 são atemporais, isto é, não apontam para um
determinado dia, mas apresentam um quadro do passado, presente e futuro. A
questão é discernir que acontecimento se deu no passado, qual acontecimento
está ocorrendo e o que ainda ocorrerá. Alguns interpretam a mulher de
Apocalipse 12 como Israel, outros como a igreja; a criança como Jesus outros como
sendo a igreja etc. Deixo ao leitor a opção de estudar e, se puder, tire suas
próprias conclusões. O que se vê em Apocalipse 12 é que a peleja com Miguel é
coisa do passado com reflexos ainda hoje (Ap 12.7-12).
O versículo 13, em que o
dragão é atirado na terra “persegue a mulher que dera à luz o filho varão” abre
um leque de interpretações e conclui com o v 17 que parece ter efeito direto
sobre os remidos, “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus”. Assim, Israel e Igreja, judeus e gentios parecem incluídos na profecia.
Esta é minha opinião resumidamente.
Consultando
os astros:
Existe, no entanto, uma
ala evangélica cujos vaticinadores não hesitam em consultar os mapas do Zodíaco
– e se só consultassem que problema haveria? Ora, o Zodíaco e seus signos ou
sinais estão na Bíblia, faziam parte das bandeiras ou estandartes das tribos de
Israel quando acampadas no deserto, fazem parte da história da astronomia, mas,
ao que parece não estão no firmamento para serem consultados. E aqui reside o
limite da astronomia para a astrologia. É possível que um estudioso das
profecias que tenha conhecimento do mapa celeste consiga enxergar um pouco além
de seu tempo, mas não é lhe é permitido pelas Escrituras fazer predições
baseados no que diz o mapa do Zodíaco e, sim, no que afirma a Palavra de Deus.
Uma exegese ou
interpretação do Salmo 19 fornece pistas dos céus e aponta para as Escrituras. “Os
céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento (o mapa estelar) as obras de
suas mãos” (Sl 19.1). Silenciosamente e sem fazer barulho os céus e o
firmamento discursam, revelam conhecimento (vv.2-3), mas sua voz é ouvida por
toda a terra e suas palavras até os confins do mundo (vv.4-5). Parece um
paradoxo: Não falam, mas ouve-se sua voz; nada dizem, mas suas palavras são
ouvidas por toda a terra!
No centro desse
firmamento, o Salmo aponta para o sol, e usando uma linguagem poética afirma
que o sol tem uma tenda onde reside, e que sai de seus aposentos “se regozija
como herói a percorrer o seu caminho” de uma a outra extremidade dos céus e seu
calor inunda a terra.
Não existem dúvidas de
que se trata aqui do Zodíaco com suas estrelas tendo o sol como príncipe. De
fato, tudo gira em torno do herói, o sol. Se o Salmo 19 parasse no versículo
seis daria margem para se pensar e atribuir ao Zodíaco o mapa de leitura dos
tempos, mas, abruptamente o Salmista tira os olhos dos céus e os põe nas
escrituras. Repentinamente, sem qualquer elo de ligação, sem uma alocução
verbal, sem um “mas”, “porém”, “todavia” etc. existe uma mudança brusca: “A lei
do Senhor é perfeita e restaura a alma” (v. 7). Ora, diriam alguns, quando o
Salmo afirma que “a lei do Senhor é perfeita” estaria falando da lei que rege o
universo, porque é sobre isto que tratam os versículos anteriores. Mas, o
restante dos versículos elimina esta possibilidade, porque não apenas fala da
lei, mas do testemunho, preceitos e mandamentos indicando as escrituras
sagradas como sendo a fonte de todo conhecimento.
Seria muito o leitor abrir
sua Bíblia e ler o Salmo 19 observando o corte abruto entre os versículos 6 e
7?
O texto a seguir foi traduzido
do apêndice 12 da Companion Bible, editada em inglês por Samuel Bagster and
Sons Limited. Qualquer referência tem de ser creditada ao tradutor e aos
editores, e não a mim como tradutor.
Signos do Zodíaco
na Bíblia
O propósito do Criador
está claramente declarado quando menciona pela primeira vez os corpos
celestiais. Gênesis 1.14-19 mostra a razão por que foram criados, não apenas
“para fazerem separação entre o dia e a noite”, mas que sirvam de “sinais, para
estações, para dias e anos” (Gn 1.14). A figura de linguagem polissíndeto, que
consiste “na ligação de uma série de
termos coordenados por uma mesma conjunção: Temos braços e cérebros e terra e
riquezas latente” (acréscimo do tradutor), enfatizam que estes quatro
propósitos levando-nos a considerá-los seriamente de maneira separada e
independente.
Foram deixados para “sinais”.
No hebraico a palavra
“sinal”, é `õth que procede de `ãthah, isto é, o “que virá”. Entender
os sinais nos traz grandes esclarecimentos. Os que não entendem, podem ficar
espantados, como diz Deus em Jeremias 10.2.
As estrelas estão todas
enumeradas e nomeadas. São doze os signos do zodíaco conhecidas como “as
estrelas” em Gênesis 37.9 (onze das quais se dobraram diante de José). A
palavra zodíaco significa os degraus
ou graus que assinalam os vários
estágios da jornada do sol pelos céus correspondente aos doze meses do ano.
As estrelas estão todas
enumeradas por Deus (Sl 147.4). Muitos nomes de estrelas foram perdidos ao
longo dos séculos, mas cerca de cem nomes ficaram preservados na tradição árabe
e judaica e são usadas pelos astrônomos de hoje; ainda que os astrônomos
desconheçam o significado de seus nomes. Muitos nomes de estrelas são
mencionados nas escrituras e são bastante conhecidos, ainda que a tradução seja
motivo de especulação. Exemplo disso é Jó 9.9. A palavra hebraica é `ãsh (Arcturo que é traduzida na Revised Version
como Ursa) Kesil traduzida como Órion
e kimãh, traduzida Plêiade. Em Jó
38.31-32, mazzãroth (os doze sinais;
os sinais do zodíaco). Compare com 2 Rs 23.5 onde a palavra hebraica `ãsh (Arcturo com seus filhos; na
revisada como o Urso com seu trem, ambas as versões são incorretas nos termos).
Veja ainda Isaías 13.10 e Amós 5.8.
Estes nomes e os doze
“sinais” remontam a fundação do mundo. A tradição judaica preservada por Josefo
assegura que a astronomia bíblica foi inventada por Adão, Sete e Enoque.
Evidências claras destas
estrelas podem ser vistas em Gênesis 11.4 onde lemos que a torre de Babel tinha
como objetivo alcançar o “topo” dos céus. A tradução está correta: “torre cujo
tope chegue até aos céus”. A palavra, obviamente se refere aos signos do
Zodíaco, como aqueles colocados no Templo de Denderá e de Esné no Egito. (N. Tradutor:
Templos construídos no Egito na era ptolemaica e dos romanos. Sua forma atual
foi concebida durante o período Ptolemaico-romano aparecendo na parte exterior
a figura de Cleópatra e seu filho Cesariano; no templo de Esneh existem os
desenhos dos signos do Zodíaco, mostrando o primeiro deles como Virgem e o
último como Leão).
As “placas da criação”
babilônicas referem-se as estrelas do Zodíaco, ainda que seu sentido primitivo
pode haver sido perdido ou se corrompido. Aconteceu a mesma coisa com a
mitologia grega, que é uma corrupção das informações verdadeiras que foram
perdidas e deturpadas.
Precisamos ter em mente
que as Escrituras como nos foram escritas foram-nos dadas por Moisés em 1490
a.C., portanto, durante 2.500 anos antes, as revelações da esperança que Deus
deu em Gênesis 3.15 ficou preservada no nome das estrelas e seu agrupamento em
“sinais” e “constelações”.
O agrupamento das
estrelas é feito, geralmente, de maneira arbitrária. Nada existe na posição das
estrelas que sugira o tipo de desenho que é feito ao redor delas. Os “signos”,
sinais e as constelações foram estabelecidos e nomeados, e depois é que as
pessoas passaram a fazer desenhos de seus agrupamentos. Portanto, a verdade foi
esculpida e escrita nos céus onde a mão do homem jamais poderia tocá-la. Anos
depois quando Israel tomou posse da palavra escrita, “as Escrituras da
verdade”, não houve mais necessidade de se consultar os antigos escritos dos
céus. Assim, o ensinamento original gradualmente desapareceu, e os ateus, partindo
do que aprenderam na tradição oral envolveram-se em cosmologia e mitologias.
O Salmo 19 contém uma
referência vívida desses dois livros de revelações. Por isso, ao lermos o Salmo
percebemos uma mudança brusca de linguagem no versículo 7, mudança que ainda
deixa perplexo a maioria dos comentaristas. O ensino é preservado na estrutura
do Salmo da seguinte maneira:
1. 1-4 Os céus
1.1. 4-6 “Neles, o sol”.
2. 7-10 As escrituras
2.1 11-14 “Neles, teu
servo”. (A mesma palavra hebraica do v 4).
Nesta estrutura cada
linha dá ênfase à elaboração do projeto: Assim, na primeira metade todos os
termos são literários, na última
parte astronômica, fazendo as duas
partes do Salmo se unirem harmonicamente.
Quanto ao sentido das
palavras, há de se fazer referência ao próprio Salmo. Podemos notar aqui que a
primeira parte não se refere às maravilhas da criação, mas à eloquência de seu ensinamento e revelação: eles “declaram”, contam ou
narram (Gn 24.66; Sl 71.15); eles “proclamam” sem palavras; eles “manifestam”
ou exibem (Gn 3.11; Sl 97.6; 111.6); eles anunciam ou profetizam “dia após
dia”, “noite após noite”. A pergunta é: O que anunciam? Que conhecimento eles
proclamam? Que glória anunciam?
A resposta está em
Gênesis 3.15, a centralidade de toda profecia, isto é, a vinda daquele que
haveria de sofrer, e que no fim haveria de pisar a cabeça da serpente, Satanás.
E como abrir este livro? Como quebrar o ciclo dos signos do Zodíaco?
Através de “precessão dos
equinócios” (marcha dos equinócios), o sol gradualmente muda sua posição um
pouquinho a cada ano, até que, mais ou menos a cada dois mil anos ele começa o
ano num signo ou sinal diferente. Isto foi previsto, e também foi previsto que
as gerações que se sucedem não saberiam quando e onde o sol começaria o seu
curso, e onde começaria o ensinamento deste livro celestial, e onde deveríamos
abrir suas páginas. Por isso a esfinge foi inventada como um memorial. Tinha a
cabeça de uma mulher, o corpo e a cauda de um leão, dizendo-nos que este livro
escrito nos céus começou com o signo de “Virgem” e terminará com o signo de
“Leão”. A palavra “esfinge” procede do grego sphingo, “unir-se” porque ela une as duas extremidades do círculo
dos céus.
São doze os números dos
“sinais”, o número do governo perfeito ou “ordem” conforme Gênesis 1.18. (N.T.
Ver minha tradução sobre numerologia e o número 12). Foram divididos em três
livros contendo quatro capítulos (sinais) cada; sendo doze a soma de 3x4, isto
é, da verdade divina operando nos céus e na terra.
Cada livro, portanto,
consiste de quatro sinais; e estes estão todos arranjados, seguindo uma mesma
estrutura. Cada um possui uma introversão. A seguir veremos a ordem dos três
livros:
Primeiro
livro. O Redentor
(Sua
primeira vinda)
A| VIRGEM. A profecia da
semente prometida.
B| LIBRA. A obra do
Redentor (graça).
B|
ESCORPIÃO.
O conflito do Redentor
A|
SAGITÁRIO. O cumprimento da profecia.
Segundo
livro. Os Redimidos
(Sua obra e seus
resultados)
C| CAPRICÓRNIO. A
profecia de libertação.
D| AQUÁRIO. Resultados da
obra concedidos.
D|
PEIXES.
Resultados da obra usufruídos.
C|
ÁRIES.
Cumpre-se a profecia da libertação.
Terceiro
livro. O Redentor
(Sua segunda
vinda)
E| TOURO. A profecia do
juízo vindouro.
F| GÊMEOS. Os redimidos
reinam em glória.
F|
CANCER.
A possessão dos redimidos está a salvo.
E|
LEÃO.
A profecia do triunfo se cumpre.
Cada um dos quatro
capítulos destes três livros consistem de três seções. E cada seção é
representada por uma constelação. Existem assim trinta e seis (3x12)
constelações, que juntamente com os doze sinais somam quarenta e oito (4x12) ao
todo.
Podem ser descritos
assim:
O
primeiro livro. O Redentor
“Os sofrimentos de Cristo”
I.
VIRGEM (A).
A
profecia da semente prometida
1. COMA (O desejado). A
mulher e a criança, o desejado de todas as nações (na maioria dos zodíacos
antigos).
2. CENTAURO (com duas
naturezas). A oferta pelo pecado rejeitada.
3. BOOTES. Aquele que vem
com ramificações (ramos).
II.
LIBRA (B).
A
Obra de expiação do Redentor
1. CRUX. Suportando a
cruz.
2. LUPO. A vítima é sacrificada.
3. CORONA. A coroa é recuperada.
III.
ESCORPIÃO (B).
O
conflito do Redentor
1. SERPENTE. Atacando o
calcanhar do homem.
2. OFÍDICO. O homem
agarrando a serpente.
3. HÉRCULES. O poderoso
homem vitorioso.
IV.
SAGITÁRIO (A).
O
triunfo do Redentor
1. LIRA. Louvor preparado
para o Conquistador.
2. ARA. Fogo preparado
para seus inimigos (Constelação austral perto do Escorpião, N.T.).
3. DRAGÃO. O dragão é
expulso.
O
segundo livro. O Redentor.
I.
CAPRICÓRNIO (C).
O
resultado dos sofrimentos do Redentor
1. SAGITÁRIO. A seta de
Deus é arremessada.
2. AQUILA. O que foi
ferido cai.
3. DELFIM. O morto é
ressuscitado.
II.
AQUÁRIO (D).
Bênçãos
garantidas
1. PEIXE AUSTRALIS. As
bênçãos concedidas.
2. PÉGASO. As bênçãos
vindas rapidamente.
3. CIGNO. O Abençoador
realmente retornando.
III.
PEIXES (D).
As
bênçãos suspensas
1. A BANDA. O grande
inimigo, “Ceto”.
2. ANDRÔMEDA. O redimido
na escravidão.
3. CEFEU (N.T. Três
Marias). O Libertador vindo para livrar.
IV.
ÁRIES (C).
As
bênçãos consumadas
1. CASSIOPÉIA. O cativo
libertado.
2. CETO. (N.T. Idéia de
um grande peixe) O grande inimigo é amarrado.
3. PERSEU. O “infrator”
libertando.
O
terceiro livro. O Redentor.
“A
glória que se seguirá”
I.
TOURO (E).
O
Messias vindo para reinar
1. ÓRIOM. O Redentor
surgindo como Luz.
2. ERIDANO. A ira
surgindo como uma torrente.
3. AURIGA. Segurança para
seus redimidos no dia da ira.
II.
GÊMEOS (F).
O
Messias como Príncipe dos príncipes
1. LEPO. O inimigo
esmagado sob os pés.
2. CÃO MAIOR. A vinda do
glorioso Príncipe.
3. CÃO MENOR. O Redentor
exaltado.
III.
CÂNCER (F).
As
possessões dos redimidos do Messias
1. URSA MENOR. O menor
dos rebanhos.
2. URSA MAIOR. O campo e
o rebanho.
3. ARGOS. A chegada do
peregrino ao lar.
IV.
LEÃO (E).
O
triunfo consumado do Messias
1. HIDRA. A velha
serpente destruída.
2. CRATER. A taça da ira
é derramada.
3. CORVO. Os pássaros
devorando a presa.
Pode-se observar que são
utilizados nomes modernos, apenas com o propósito de uma identificação para o
leitor. Alguns desses nomes foram dados por ignorância por aqueles que haviam
perdido o sentido original dos doze signos e das trinta e seis
constelações.
Os nomes hebraicos e
arábicos destes signos e das principais estrelas que neles se contêm estão cheios
de verdades e de eloquência em seus ensinamentos que podem ser assim descritos:
O
Primeiro Livro: O Redentor
“Os
sofrimentos de Cristo”
VIRGEM.
Aqui
temos a estrela Al Zimach. No
hebraico Zemach, o ramo. (Is 4.2; Jr
23.5,6; Zc 3.8; 6.12). Todas as demais estrelas têm sentidos cognatos (N.T.
congênere, da mesma raiz).
COMA. O Desejado (Ag
2.7). Nm 24.17. (No Egípcio Shes-nu =
o filho desejado).
CENTAURO. Al Beze, o desprezado (Is 53.3).
BOOTES. (Hebraico Bõ`, o que virá) Sl 96.13; no hebraico Arcturus (Jó 9.9 = ele virá). No Egípcio
= Smat, aquele que governa.
LIBRA.
Antigamente
era chamado de O Altar (No acádio= Tulki). As duas estrelas brilhantes são
hoje chamadas no arábico de Zuben al
Genubi = o preço que é sem valor, e Zuben
al Chemali= o preço que cobre.
CRUX. No hebraico kãrath, cortado (Dn 9.26).
LUPO. Nome no grego, Thera, uma besta. No latim, Victima. No hebraico, zãbah, morto, no sentido de sacrificado.
No zodíaco de Denderá, sura, cordeiro.
CORONA. No hebraico `atãrãh, coroa real. No árabe Al iclil, uma jóia. Sua estrela maior é Al phena, aquele que brilha.
ESCORPIÃO.
No hebraico `ãkrab (Sl 91.13). O nome
no Cóptico é Isidis – o ataque dos
inimigos; no árabe, Al aterah, a
ferida daquele que virá. A estrela mais brilhante é Antares , no árabe ferimento,
e no hebraico Lesuth, perversidade.
SERPENTE. A estrela mais
forte é chamada no hebraico ´anak – envolvendo.
Árabe, Al hey, o réptil.
OFÍDIO. Procede do árabe Afeichus –a presa da serpente. A estrela
mais forte é Rãs al hagus – a cabeça
daquele que prende. Outros nomes são Megeras,
contendor; no zodíaco de Denderá é api-bau-
o chefe que virá. Outras estrelas são Triophas,
esmagado sob os pés; Saiph –
esmagado; Carnebas, esmagado.
HÉRCULES. No zodíaco de
Denderá é chamado de Baú – o que
virá. No árabe Al giscale – o forte.
A estrela mais forte é Rãs al Gethi,
a cabeça daquele que fere.
SAGITÁRIO.
No
hebraico Keshet (arqueiro ou
flecheiro) Gn 21.20. A estrela mais brilhante é chamada no hebraico de channu –o gracioso (Sl 45.2). No acádio
é Nun-ki – príncipe da terra e no
zodíaco de Denderá Pi-maere,
graciosidade e Knem, ele conquista.
LIRA. (Sl 65.1. A estrela
mais brilhante é Veja. Ele será
exaltado. No zodíaco de Denderá é Fent-kar
– a serpente governada. Originalmente era uma águia devido a confusão entre a
palavra hebraica nesher e shir – cântico ou música.
ARA. Um altar de cabeça
para baixo apontando para o Tártaro (Is 63.4-5). No arábio Al mugamra – o completador ou
consumador (Sl 21.9-12).
DRAGÃO. Fim do primeiro
livro. O dragão é lançado por terra. CETUS conclui o segundo livro. Leviatã é
amarrado. HIDRA conclui o terceiro livro. A velha serpente é destruída. DRACO
ou DRAGÃO, pisado (Sl 91.13;
74.12-14; Is 27.1). No zodíaco de Denderá é uma serpente sob os pés de
Sagitário e chamado de Her-fent, a
serpente amaldiçoada. A estrela mais forte é Thuban – sutileza.
O
segundo livro. Os redimidos
CAPRICÓRNIO.
O
bode da expiação. No zodíaco de Denderá e no de Esné chama-se Hu-penius, isto é, lugar do sacrifício.
No hebraico Gedi, varão, ou Gãd`a, cortado. A estrela mais forte é Al-gedi – o varão. A outra é Deneb al gedi – o sacrifício do varão.
SAGGITA. O arco (Sl 32.8;
Is 53.4-5). No hebraico Shamad ou shamen, - destruindo.
AQUILA. A águia, ferida
de morte lançada por terra. A estrela mais forte é Al tair – ferida. Todas as demais têm o mesmo sentido.
DELFINO. Sempre um peixe
cheio de vida, com a cabeça erguida. No hebraico Dãlaph – água que se derrama; No arábico Dalaph – o que rapidamente vem.
AQUÁRIO.
No
zodíaco de Denderá ele possui duas urnas. O peixe parece estar saindo de uma
delas. No hebraico é Dali – urna de
água ou balde (Nm 24.7). A estrela mais brilhante é Sa´ad al Melik – o registro do que se derrama. A outra é Sa´ad al Sund – aquele que vai e retorna
(c/ com Is 32.1,2; 35.1,6; 41.18; 44.2-6; 51.3).
PEIXES AUSTRAIS (Piscis
australis). O peixe do sul. No arábico Fom
al haut –a boca do peixe. No zodíaco de Denderá – Aar, um córrego.
PÉGASO. Cavalo alado (com
asas). No zodíaco de Denderá é Pe e Ka – Pèka
ou pega. No hebraico Pelãh – o
chefe e sus – cavalo. A estrela mais
forte é Markab, no hebraico merkak, - retornando de um lugar
distante.
CIGNO. No zodíaco de
Denderá é Tes-ark – vindo de longe.
Pássaro poderoso, que não morre como Áquila. A estrela mais forte é Deneb – o juiz. Também chamada de Adige – vôo suave. A segunda é Al Bireo – voando rapidamente. As duas
outras estrelas são Azel – que vão e
retornam rapidamente, e Fafage – que
brilha gloriosamente.
PEIXES.
O
nome egípcio no zodíaco de Denderá é Pi-cot
Orion, ou Pisces Hori – os peixes
(isto é, enxame ou cardume de multidões) daquele que virá. Mo hebraico Dãgim, os peixes (Gn 48.16). O nome
siríaco é Nuno – prolongado (isto é,
em prosperidade) cf Isaías 53.10; Sl 33.12; 37.22; 115.14,15; Is 61.9; 65.23;
26.15; 9.3; Jr 30.19; Ez 36.10-11; 37.26). Observe os dois peixes: o chamamento
terreal e o celestial (um peixe na horizontal e o outro na vertical olhando
para cima). 113 estrelas de uma mesma magnitude. A estrela mais brilhante é Okda – unida. A próxima, tem o nome
arábico de Al samaca – o que segura
firme (Is 41.8-10).
A BANDA (TIRA). O nome
egípcio é U-or – ele virá unindo os
dois (Os 11.4) e rompendo o laço que prendia os dois ao seu velho inimigo CETO
(o grande peixe).
ANDRÔMEDA. No zodíaco de
Denderá é Set, que significa, sentada
como rainha. Também Sirco – o
acorrentado. A estrela mais brilhante é Al
Phiratz – o que foi quebrado. A próxima dela é Mirach – a fraca. A outra mais próxima é Al amok (arábico) – derrubado por terra (Is 54.11-14; 51.21 a
522.3; r 14.17).
CEFEU. O rei. No zodíaco
de Denderá é Pe-ku-hor – este vem
para reinar. Cefeu e palavra grega cuja raiz vem do hebraico zemah - o ramo. No etíope é Hyh – um rei. A estrela mais forte é Al Deramin – vindo rapidamente. A próxima é Al Phirk – o Redentor. A próxima Al Rai´- o que esmaga ou quebra (J r 31.1).
ÁRIES.
O cordeiro ou ovelha cheio de vigor. Não está morrendo como em Capricórnio. No zodíaco de Denderá é Tametouris Ammon – Reino ou reinado de
Amom. No hebraico é Tãlek – o
cordeiro. Mo arábico o nome é Al Hamel
– a ovelha. No siríaco é Amroo – o
cordeiro, como em João 1.29. O nome no
acádio era Bar-Siggar – o altar
edificado corretamente ou sacrifício de justiça. A estrela mais brilhante é El nath ou El natik – ferido ou morto. A estrela seguinte na constelação é Al Sharatan – ferido ou machucado.
Compare com Ap 5.9-12.
CASSIOPÉIA. A mulher
entronizada. O nome arábico é El seder – o
liberto. No zodíaco de Denderá é chamada de Set
– sentada como rainha. No arábico é Ruchba-
entronizado. A estrela mais brilhante é Schedir
– o liberto. A estrela seguinte é
Kaph, no hebraico, o ramo, cf Is
54.5-8;62.3-5; Jr 31.3-12; Sl 45.9-17; Is 61.10-11).
CETO. O monstro marinho.
O inimigo maior é acorrentado (Ap 20.10 e 20.1-3). O nome no zodíaco de Denderá
é Knem – subjugado. A estrela mais
brilhante é Menkar – o inimigo
acorrentado. A estrela seguinte é Diphda
ou Deneb Kaitos – lançado por terra.
A outra estrela é Mira – Crocodilo
(Jó 41.1-10; Is 51.22-23; 26.21 até 27.1; Sl 74.12-14).
PERSEU. O rompedor. No
hebraico Perez. No grego Perses ou Perseu (Rm 16.12; Mq 2.12-13;). No zodíaco de Denderá é Kar Knem – aquele que luta e domina. A
estrela mais brilhante é Mirfak –
Aquele que ajuda. A estrela seguinte é Al
Genib – que leva para fora. A estrela seguinte é Athik – que rompe.
Terceiro
Livro
TOURO.
O
Messias vem para julgar. No caldaico o nome é Tor. Por isso no arábico se chama Al Thaur; no grego Tauros.
No latim, Taurus. O nome mais comum no hebraico é Shur – vindo e julgando, e também se chama Re`em – pré-eminência. A estrela mais brilhante é Al Debaran – líder ou governador. A
estrela seguinte é El nat, ferida ou
sacrificada. O grupo Plêiade é Kimah – acumulação ou pilha (monte de
coisa). Jó 9.9; 38. 31-32; Am 5.8. A estrela brilhante é Al Cione – o centro. No hebraico e no siríaco é Sucote – cabanas. Um outro grupo de
estrelas, Hyades – os congregados (Dt
33.17;Sl 44.5; Is 13.11-15; 34.2-8; 26.21).
ÓRIOM. O príncipe que
virá. A luz irrompendo através do Redentor. No zodíaco de Denderá é Há-Ga-t – Este é aquele que triunfa. O
mesmo que no hebraico ´Or, luz (Oarion), ou rompendo como a luz (cf Jó
9.9; 38.31 e Am 5.8). Outra palavra para a estrela no hebraico é Kesil – o que é forte, traduzido como
Óriom nos textos bíblicos acima. A estrela mais forte é Betelgeuz – a vinda do ramo (Ml 3.2). A estrela seguinte é Rigel ou Rigol – o pé daquele que esmaga. A outra estrela é Bellatrix – que destrói sutilmente.
Outra estrela da constelação é Al Nitak
– o que foi ferido. Existem muitas outras estrelas com nomes semelhantes e com
o mesmo significado (Is 42.13-14; 60.1-3).
ERIDANO. O rio do
julgamento. No zodíaco de Denderá é Peh.ta-t
– a foz ou boca do rio. A estrela mais forte é Achernar – o afluente ou o pós-rio. Assim, comparado a outros nomes
significa o que flui (para as regiões baixas do sul). Dn 7.9-11; Sl 97.3-5;
50.3; Hc 3.5; Is 30.27-33; Na 1.5-6; Is 66.15-16; 2 Ts 1.7-8.
AURIGA. O pastor (Is
40.10-11; Ez 34.22). Auriga – carruagem. A estrela mais forte é Alioth – cabra. O nome no latim moder é Capella, cabra. A estrela seguinte é Menkilinon – rebanho de cabras:
acolhidas para que nunca mais se percam (Jo 10.11). No zodíaco de Denderá, o
pastor carrega um cetro (Trun), tendo
uma cabra no topo e uma cruz na base (Ml 4.1-4; Sl 37.38-40).
GÊMEOS. (GEMINI).
No zodíaco de Denderá é Clusus ou Claustrum Hori – o lugar daquele que vem. O antigo nome cóptico era
Pi-Mahi – unidos. No hebraico é Thaumim – dobro. A raiz usada em Êxodo
26.24 (costurados juntamente). A estrela mais brilhante é Apolo – juiz ou governador. A estrela seguinte é Hércules – vem para trabalhar e sofrer.
Outra estrela é Al Henah – ferido,
machucado (Is 4.2; 32.1-2; Jr 23.5-6; 33.14-15).
LEPO. (O inimigo esmagado sob os pés). No
zodíaco de Denderá o nome é Bashti-beki –
caindo por terra em confusão. Arato afirma: “Expulso para sempre”. A estrela
mais brilhante é Arnebo – o inimigo
daquele que vem. Outras estrelas são
Nibal – zangado; Rakis –
amarrado; Sugia – o enganador (Is
63.3-4).
CÃO
MAIOR. Sirius – O príncipe. No
zodíaco de Denderá é Apes – a cabeça.
Mo planisfério Persa é conhecida tem a figura de um lobo, que no hebraico é Zeebe. A estrela mais forte é Sirius – Príncipe. No pérsico é Tistar – o chefe. A estrela seguinte é Mirzam – príncipe. Outra estrela é Wesen – que brilha e outra estrela é Adhara – o glorioso. Existem muitas
outras estrelas com nomes semelhantes (Is 9.6; 55.4; Dn 8.23,25).
CÃO
MENOR. O segundo cão. No zodíaco de Denderá é Sebak – conquistando, vitoriosamente. A estrela mais brilhante é Procyon – Redentor. A outra é Gomeisa – que no arábico é o que carrega
o peso pelos demais. Existem nomes semelhantes de outras estrelas (Is 49.24-26;
59.19-20; 53.12).
CÂNCER. O
caranguejo. As possessões do Messias são rapidamente guardadas. No zodíaco de
Denderá e no de Enesh é um besouro sagrado. O nome dado ali é Klaria – curral. No arábico é Al Sarta´n – aquele que segura ou prende
(Gn 49.11). O nome grego é Karkinos –
envolvendo em círculo. O mesmo sentido tem o nome latino Câncer, que vem do arábico Khan
– hospedaria e Ker, ou Cer – colocando no círculo. O nome no
antigo acádio é Su-kul-na – o que
agarra ou que prende uma semente. O cardume brilhante é chamado de Praesepe – multidão de filhos. A estrela
mais brilhante é Tegmine – segurando.
Outra estrela é Acubene – a proteção
ou cobertura. Outra estrela é Ma´alaph
– reunindo os milhares. Duas estrelas no norte e ao sul de Praesepe são Asselus
norte e Asselus sul. As estrelas se conectam com Câncer que é o símbolo de
Issacar (Gn 49.14; Nm 2.5).
O propósito de expor o texto acima não é o de
induzir o leitor a se tornar um astrólogo fazendo previsões a partir dos
acontecimentos nos céus, mas o de expor sabedoria para discernir atentamente os
acontecimentos bíblicos. Não é pecador usar a astronomia ou o estudo dos astros
para entender e ou ter alguma luz sobre determinado texto bíblico, mas é pecado
usar o conhecimento dos astros para fazer predições. E é exatamente isso o que
vem ocorrendo com os astrólogos evangélicos e os acontecimentos que ocorrerão
no mapa celeste no dia 23 de setembro.
Se o leitor observou o
livro escrito nos céus que expus acima notará que os acontecimentos do signo ou
sinal de Virgem já ocorreram e não há como ligar novamente a virgem aos
acontecimentos de 23 de setembro. Fica a dica.
Na
constelação de VIRGEM os acontecimentos ocorreram no passado. Aqui
temos a estrela Al Zimach. No
hebraico Zemach, o ramo. (Is 4.2; Jr
23.5,6; Zc 3.8; 6.12). O ramo brotou. Cristo. Todas as demais estrelas têm
sentidos cognatos (N.T. congênere, da mesma raiz).
COMA. O Desejado (Ag
2.7). Nm 24.17. (No Egípcio Shes-nu =
o filho desejado).
CENTAURO. Al Beze, o desprezado (Is 53.3).
BOOTES. (Hebraico Bõ`, o que virá) Sl 96.13; no hebraico Arcturus (Jó 9.9 = ele virá). No Egípcio
= Smat, aquele que governa.
Digo isto, porque tem
muita gente desesperada com as predições dos astrólogos evangélicos sobre o dia
23 de setembro. Ora, uma conjunção celeste pode indicar algum acontecimento, e,
quando isto acontece é melhor estudar as escrituras e aprofundar-se no
conhecimento da palavra de Deus do que no conhecimento das estrelas!