Jerusalém: A eterna capital de Israel
João Antônio de
Souza Filho
O
templo de Herodes o qual Jesus profetizou que seria destruído até os
fundamentos é retratado nessa moeda que representa a segunda revolta judaica no
ano 135 d. C. Apesar de haver sido destruído 65 anos antes, testemunhas
ajudaram a confeccionar a moeda. Ressalte-se que nesta época nem havia
mulçumanos no mundo; estes só apareceram à época de Maomé no século VII.
Apesar
das escrituras mencionarem Jerusalém em textos anteriores ao reinado de Davi,
seu nome não era Jerusalém, mas Jebusalém. O nome Jerusalém ficou unificado nas
Escrituras a partir da tradução do hebraico para o grego, a chamada Septuaginta.
Vejamos
um pouco da história:
Abraão,
quando voltava da batalha com os 318 nascidos em sua casa, passou pelo vilarejo
chamado Salém, onde governava um rei-sacerdote de nome Melquisedeque a quem
Abraão entregou o dízimo dos despojos de guerra. Anos depois esteve no monte
Moriá, para sacrificar seu filho Isaque, então com vinte e cinco anos de idade,
é o que afirma Flávio Josefo. Este historiador judeu afirma tratar-se do mesmo
lugar, onde no cimo do monte Davi construiria o templo.[1]
A cidade, portanto, existe desde tempos remotos, dois mil e seiscentos
anos, mais ou menos antes de aparecer Maomé e sua religião que conquistaria o
mundo da época pela espada, e não pela paz.
Quando
Josué entrou em Canaã o rei de Jerusalém, Adoni-Zedeque saiu a guerrear com os
israelitas com a ajuda de outros reis. O texto de Josué é claro: “Não puderam,
porém, os filhos de Judá expulsar os jebuseus que habitavam em Jerusalém; assim
ficaram habitando os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém, até o dia de
hoje” (Js 15.63), o que implica afirmar que estavam os jebuseus lá até a época
em que o livro foi escrito. Os jebuseus eram uma tribo canaanita, e não era dos
descendentes de Ismael.
O
livro de Juízes menciona que os israelitas, depois, puseram fogo à cidade (Jz
1.8). “Ora, os filhos de Judá pelejaram contra Jerusalém e, tomando-a,
passaram-na ao fio da espada e puseram fogo à cidade” (Jz 1.8).
Apesar
de haver sido incendiada os jebuseus a reedificaram e habitaram nela até os
dias de Davi. Jerusalém, que se chamava Jebusalém até os dias de Davi era um
entrave para a vida social dos israelitas, até que Davi a conquistou
definitivamente. Flávio Josefo explica que a parte baixa de Jerusalém ficou destruída,
enquanto a fortaleza na parte alta se manteve inalterada. [2]
Ao
que parece o nome Jerusalém só foi dado à cidade depois da conquista de Davi em
2 Sm 5.6-12. Documentos antigos atestam que era conhecida como Urushalem ou
Shalem nome dado em homenagem ao deus cananita simbolizado pela estrela Vênus.
Shalem, que quer dizer completude (isto é, que tem tudo, paz, harmonia,
riqueza), e no decorrer dos anos se tornou Shalom – paz. Urushalem que
significa “fundação de Salém” se tornou Jerusalém, ganhando agora o prefixo-
Je. É a tradução da palavra hebraica YAH, na realidade uma abreviação da
palavra Yahweh. Davi, ao conquistar a cidade acrescentou o nome do seu Deus à
cidade, no português com o prefixo “Je”. Shalem era um deus cananita simbolizado
por Vênus e ao lado de Ashtar e Moloque eram deuses que representavam também a
Baal.
Quando
Saul, o primeiro rei de Israel morreu, Davi estabeleceu seu governo em Hebrom
durante sete anos e seis meses, e em Jerusalém “reinou trinta e três anos sobre
todo o Israel e Judá”, num total de quarenta anos (2 Sm 5.4-5).
Davi
rapidamente uniu as tribos de Israel e com uma série de brilhantes vitórias,
estendeu o reino de Israel da Fenícia no Oeste ao deserto da Arábia no Oriente.
Do rio Orontes no Norte ao golfo de Ácaba, no Sul. Depois do reino
estabelecido, Davi trouxe a arca da aliança para a cidade de Jerusalém, até
então uma fortaleza habitada pelos jebuseus.
A
fortaleza dos jebuseus foi conquistada graças a astúcia e habilidade de Joabe,
sobrinho de Davi que, a partir daí se tornou o comandante do exército de Davi.
O texto bíblico diz:
“Depois
partiu o rei com os seus homens para Jerusalém, contra os jebuseus, que
habitavam naquela terra, os quais disseram a David: Não entrarás aqui; os cegos
e os coxos te repelirão; querendo dizer: David de maneira alguma entrará aqui. Todavia David tomou a fortaleza de Sião; esta
é a cidade de David. Ora, David disse
naquele dia: Todo o que ferir os jebuseus, suba ao canal, e fira a esses coxos
e cegos, a quem a alma de David aborrece. Por isso se diz: Nem cego nem, coxo
entrará na casa. Assim habitou David na fortaleza, e chamou-a cidade de David;
e foi levantando edifícios em redor, desde Milo para dentro” (2 Sm 5.6-9).
Com
um punhado de homens Joabe entrou pelo aqueduto subterrâneo, surpreendeu a
guarda dos Jebusitas, abriu os portões da cidade e a conquistou para Davi. A
partir dali o local passou a ser chamado de Sião ou Cidade de David (2 Sm
5.6-9).
Desde
a época do rei Davi, portanto, Jerusalém se tornou a capital dos israelitas.
Flávio Josefo, o historiador judeu escreveu: “Desde os tempos de Abraão, que
consideramos como autor de nossa raça, era chamada Salém ou Solima: E alguns
afirmam que assim a chama o mesmo Homero, pois a palavra templo significa em
hebreu segurança ou fortaleza e haviam se passado quinhentos e quinze anos,
desde que Josué tinha repartido as terras conquistadas aos cananeus até o dia
em que tomou Jerusalém, sem que jamais os israelitas dela tivesse podido
expulsar os jebuseus” [3]
Esta
é a parte da história política dos israelenses que fizeram de Jerusalém sua
capital. Todos os demais reis de Judá depois de Davi fizeram de Jerusalém a
capital da nação. Assim, vimos Jerusalém no plano geopolítico. Agora vejamos a
cidade no plano escatológico.
História política e religiosa
Vimos,
assim, a história geopolítica da cidade de Jerusalém e sua importância para os
israelitas. Mas, como as nações não faziam diferença entre política e religião
– até mesmo aqui no Brasil em que religião e política era praticamente uma só
coisa – Jerusalém se tornou um tipo ou figura espiritual de uma cidade eterna,
invisível, nos céus.
Essa
transição do terreal para o espiritual pode ser entendida no lamento de Jesus
quando, avisado pelos fariseus que Herodes queria mata-lo e que ele deveria
fugir da cidade, Jesus exclamou: “Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas,
apedrejas os que a ti são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus
filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não o
quiseste! Eis aí abandonada é a tua casa. Pois eu te declaro que desde agora, de modo
nenhum me vereis, até que digas: Bendito aquele que vem em nome do Senhor” (Mt 23.37-39 cf. Lc 13.31-35).
Nesta
declaração, Jesus está afirmando que no futuro os habitantes de Jerusalém o
aclamarão: “Bendito aquele que vem em nome do Senhor”. Jesus, então, coloca
Jerusalém no plano escatológico, isto é, no plano futuro de Deus para Israel.
Em Mateus 24 Jesus profetiza a destruição de Jerusalém e avisa que aquela
geração que o ouvia não morreria sem ver aquele acontecimento.
Para
os irmãos do primeiro século, falar em Jerusalém celestial era perfeitamente
compreendido, porque logo entendiam a alegoria.
De
fato, Nero, imperador romano no ano 67 d.C. enviou Vespasiano e seu filho Tito
para guerrear contra Jerusalém. Em Roma, Nero havia ordenado a execução de
Pedro e a decapitação de Paulo. Queimara a cidade e colocara a culpa nos
cristãos.
Depois
de três anos de cerco à cidade, Jerusalém caiu nas mãos dos romanos.
Vespasiano, avisado da morte de Nero foi chamado para Roma para ser o
imperador, e seu filho Tito se encarregou de destruir a cidade. Não estava nos
planos de Tito a destruição do templo, apenas a captura da cidade, mas os sacerdotes
militantes se refugiaram no templo que foi atacado e destruído. Flávio Josefo,
judeu, que havia passado para o lado dos romanos e servia de intérprete para os
romanos foi testemunha ocular deste acontecimento. Ao ver o ouro escorrer pelas
pedras do templo incendiado os romanos derrubaram pedra por pedra para tomar o
ouro como despojo, cumprindo-se, então a palavra de Jesus àquela geração: “Não
ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada” (Mt 24.2). Aos que querem
se aprofundar na história daqueles dias que antecederam a destruição da cidade
recomendo a leitura de História dos Hebreus, Livro Quinto, Sexto e Sétimo a
partir da página 648 na edição do ano 1990 da CPAD.
A
partir dessa época Jerusalém, destruída, se tornou a vergonha da nação de Israel.
Jerusalém e a escatologia bíblica
Jerusalém,
então, deixa seu plano terreal e passa a figurar – exatamente isso; como figura
ou tipo – no plano celestial, ora sendo vista como Jerusalém terrena, ora sendo
vista como a cidade celestial. Paulo, o apóstolo, em sua epístola aos gálatas,
falando da caduquice da lei usa a cidade de Jerusalém como metáfora para falar
das duas alianças: A aliança do Antigo Testamento e a do Novo Testamento.
Usando Agar, a escrava de Abraão que lhe gerou Ismael e, consequentemente os
árabes como uma alegoria, ele afirma que a lei é como Agar, no monte Sinai na
Arábia, e que, pode ser comparada à atual Jerusalém que está em escravidão –
espiritual – com seus filhos. E, depois diz: “Mas a Jerusalém lá de cima é
livre, a qual é nossa mãe” (Gl 4.22-31). Que tipo de escravidão, tinha Paulo em
mente ao escrever aos gálatas? A cegueira espiritual.
À
semelhança de Jesus, Paulo retira de Jerusalém o status terreal e a apresenta
na esfera espiritual. Quando se olha para Jerusalém terreal deve-se sempre ter
em mente que ela é uma figura da igreja no plano espiritual. Não estou, de
maneira alguma tirando o mérito da Jerusalém terreal, que é linda, que emociona
os cristãos e lhes inspira, mas enfatizando que a velha cidade e seus conflitos
no plano natural apontam também para a Jerusalém celestial que é a igreja. Os
acontecimentos na Jerusalém natural, obviamente são reflexos dos acontecimentos
na Jerusalém celestial. Este é um tema a ser abordado futuramente.
Tomemos
como exemplo o texto da carta aos hebreus que, ao falar de Abraão, o homem da
fé, diz: “Porque (Abraão) aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus
é o arquiteto e edificador (...) Mas, agora, aspiram a uma pátria superior,
isto é, celestial (...) porquanto lhes preparou uma cidade” (Hb 11.10, 16). Que
cidade Abraão aguardava? Jerusalém? Esta já existia geograficamente na pequena
aldeia de Salém onde Abraão se encontrou com o rei-sacerdote Melquisedeque (Gn
14.18-24).
Para
entender qual cidade Abraão visualizou e almejou alcançar, no plano
escatológico, deve-se levar em conta que a cidade que tem fundamentos é a
igreja, cujo fundamento é Jesus Cristo. “Sobre esta pedra”, disse Jesus,
“edificarei a minha igreja” (Mt 16.18). É sobre este fundamento, Cristo, que os
apóstolos edificaram a igreja. Paulo afirma que lançou o fundamento, como
“prudente construtor” e que o fundamento é Cristo (1 Co 3.10-11). Mais adiante
diz: “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo,
Cristo Jesus, a pedra angular” (Ef 2.20). Portanto, a única cidade que tem
fundamentos sólidos é a igreja, porque Jesus é o fundamento da igreja, assim
como uma pedra exerce duplo papel nas construções antigas: Serve de pedra
angular, pela qual todo edifício é alinhado e como fundamento sobre a qual se
edifica o prédio.
Assim
também Pedro, ao falar da igreja, fala desse fundamento, a pedra angular,
eleita e preciosa. Este texto de Pedro é esclarecedor porque coloca Jesus
Cristo e a igreja alinhados, assinalando que Jesus é a pedra angular, e nós,
casa espiritual, como pedras que vivem:
“chegando-vos
para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos homens, mas, para com Deus
eleita e preciosa, vós também, quais
pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio
santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por
Jesus Cristo. Por isso, na Escritura
se diz: Eis que ponho em Sião uma principal pedra angular, eleita e preciosa; e
quem nela crer não será confundido. E
assim para vós, os que credes, é a preciosidade; mas para os descrentes, a
pedra que os edificadores rejeitaram, esta foi posta como a principal da
esquina, e: Como uma pedra de tropeço
e rocha de escândalo; porque tropeçam na palavra, sendo desobedientes; para o
que também foram destinados” (1 Pe 2.4-8).
Uma
pedra, afirma Pedro, pode servir de edificação e de tropeço. Jesus serve para a
edificação dos que nele creem, os que não acreditam nele, tropeçam na pedra ou
são por ela esmagados! Da mesma maneira em relação a Jerusalém que está em
Israel: Os que nela veem se cumprir o plano escatológico são edificados; os que
nela não creem são por ela esmagados.
Assim,
no plano escatológico Jerusalém terreal é vista como figura da Jerusalém
celestial que é a igreja. A cidade que tem fundamentos que Abraão aguardava é a
igreja. Para entender melhor este tema é importante ler o Apocalipse de João e
sua visão da cidade celestial:
“E
vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus,
adereçada como uma noiva ataviada para o seu noivo.
E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o
tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o
seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele
enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais
pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas” (Ap
21.2-3). A igreja aparece no plano espiritual adornada como noiva, para ser
entregue ao noivo.
Percebe-se,
aqui a presença de uma cidade celestial, a nova Jerusalém, lugar em que Deus
habitará com o seu povo. Trata-se de algo celestial, não da Jerusalém atual,
muito pequena para conter a presença de tão grande Rei. Depois, o anjo convidou
a João para ver a cidade: “Vem, vou lhe mostrar a noiva, a esposa do Cordeiro”.
E que diz o texto? “E levou-me em espírito a um grande e alto monte, e
mostrou-me a santa cidade de Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, tendo a glória de Deus...” (Ap 20.9-10).
Quem
é visto nas escrituras do Novo Testamento como noiva ou esposa do Cordeiro? A
igreja passa a ser usada por Deus no plano espiritual, como instrumento de sua
vontade, e nela, agora, estão judeus e não judeus, isto é, todos os povos,
incluindo os inimigos naturais de Israel. “Para que, pela igreja, a multiforme
sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos
lugares celestiais, segundo o eterno propósito que estabeleceu em Cristo Jesus,
nosso Senhor” (Ef 3.10-11).
A
igreja, hoje, e não o Israel natural se tornou “casa de Deus... vivo, coluna e
baluarte da verdade” (1 Tm 3.15). O autor aos hebreus, outra vez nos
conduz ao sentido de Jerusalém no plano espiritual: “Mas tendes chegado
ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de
anjos; à universal assembleia e
igreja dos primogénitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos
espíritos dos justos aperfeiçoados; e
a Jesus, o mediador de um novo pacto, e ao sangue da aspersão, que fala melhor
do que o de Abel” (Hb 12.22-24).
Novamente
aqui a expressão, “Jerusalém celestial”. Que cidade, então, João viu no
Apocalipse? A cidade celestial, a Jerusalém, a igreja! Que cidade Abraão viu lá
no início de sua caminhada de fé? A igreja ou Jerusalém celestial.
Concluindo,
pois, a Jerusalém daqui, no plano natural continua a ser uma figura da
Jerusalém celestial. O que acontece no plano natural é consequência dos
acontecimentos no plano espiritual. A reconquista da cidade velha pelos judeus
no ano de 1967 exerceu influência no mundo espiritual. Na ocasião, os judeus
tiveram a oportunidade de destruir o atual Domo da Rocha e construir ali o seu
templo. Mas, num acordo feito sete dias depois com os árabes, os líderes da
época, Ben-Gurion e Moshe Dayan decidiram que aquela parte, num raio de cem
metros ficaria sob o controle da Jordânia. Houvessem eles tomado a decisão de
ficar com aquela área, certamente aquele acontecimento teria influenciado a
escatologia atual. Deus tem lá seus planos!
E,
como é que Jesus vê o atual estado espiritual de Jerusalém natural? A resposta
ele mesmo a dá em Apocalipse 11.8 ao falar das duas testemunhas – ou oliveiras
conforme Zacarias 4.11-14, “os dois ungidos que assistem junto ao Senhor de
toda a terra. Apocalipse, diz: “E o seu cadáver ficará estirado na praça da
grande cidade que, espiritualmente, se chama Sodoma e Egito, onde também o seu
Senhor foi crucificado” (Ap 11.8).
Portanto,
o próprio Jesus é quem afirma que, atualmente, Jerusalém terreal se assemelha a
Sodoma e ao Egito, lugares nada recomendáveis nas Escrituras. O primeiro, por
ser cidade permissiva; o segundo por ser país símbolo da escravatura. Assim,
quando alguém visitar Jerusalém, tenha em mente que nos dias de hoje não é uma
cidade tão santa, porque, a Jordânia, país onde se deram muitos acontecimentos
no AT como a peregrinação do povo, o monte Ebal, o monte Nebo, as águas de
Meribá, a serpente levantada no deserto – para citar essas – e o ministério de
Elias, o lugar de seu arrebatamento, são acontecimentos que se deram na
Jordânia e o povo árabe de lá considera seu país uma terra santa!
Assim,
quando se afirma que Jerusalém é cidade santa, não se deve esquecer que existem
outros lugares considerados santos, como o país da Jordânia, mas que, aos olhos
de Cristo ele não os vê assim!
Aos
que pensam que o templo dos judeus, ao ser construído será importante, devo
afirmar que escreverei sobre o tema mais adiante.